sábado, 13 de novembro de 2010

Vivemos tempos estranhos.......pais espancando bebês de 2 meses de vida, pais tirando filhas de mães e promovendo tantos maus-tratos, levando a cria à morte, pais jogando filha pela janela.......
Até que ponto o mundo no qual vivemos colabora pra todas essas loucuras????
Onde, nós, pais e mães, colaboramos pra isso???
Hoje, ser politicamente correto, está na moda.......mas eu percebo muitas vezes que está só sendo verbalizado, porque quando à prática , ficamos deixando muito a desejar.....
Penso e repenso nas minhas atitudes como mãe, afinal tenho 2 adolês em casa, além de um garotinho de 8 anos......por muito tempo me senti o espelho deles, então, até fumar, qdo faço, é longe daqueles olhares !
Outro dia, Lucas veio me falar que viu cigarro nas minhas coisas e que ficou chateado......eu, fiquei de cara!
Poxa, o que falar pra ele??? Confesso que foi muito mais difícil pra mim ter que encará-lo naquela inquisição do que quando eu tive que encarar meu pai .......
Meu pai fumava e eu achava aquela atitude linda! Mesmo porque na década de 80, não se falava tanto nos malefícios do cigarro e nem havia o lance de ser totalmente incorreto fumar em lugares públicos como hoje é. fumar ainda possuía um certo charme e por conta disso, eu entrei nessa.
Meu pai adoeceu e morreu por conta do vício e o que me faz parar de fumar foi o Lucas.....no dia que descobri minha gravidez, parei! E por assim foi, fiquei sem fumar uns 10 anos, por conta dos meus filhos nascendo, mamando e crescendo perto de mim....Um dia, não resisti aquele desejo e voltei, mas sem que fosse na frente deles, porque não queria que , primeiramente, fossem fumantes passivos e, depois que eles desejassem fumar através da minha experiência, como foi comigo e meu pai! Não quero deixar essa "herança" à eles.
Aí percebi o quanto sou politicamente correta da boca pra fora, em vários assuntos.
Tenho andado um pouco cansada de tentar certinha, queria mesmo era ter coragem (pra não dizer nenhuma palavra mais feia - olha a politicagem aí, de novo!) de jogar pro alto todas as teorias e conhecimentos e me embriagar naquilo que tenho vontade, nesse exato momento.
Porque, sinto que somos guiados por tudo corretamente estudado........tenho a impressão de que algum dia, baterão à minha porta pra me ensinar como amar da maneira correta, porque há enxurradas em como comer adequadamente, dormir certo, estudar corretamente e mais um monte de zilhões de "personal stylist" de tudo!
Enfim, quando caio nessas armadilhas que a vida me prega, tipo ser questionado pelo filho adolê, percebo que o que vale mesmo é abrir o coração e falar a verdade, aquela que vem do fundo da nossa alma!
Só ela faz sentido!

domingo, 8 de agosto de 2010

Família, família, papai, mãmãe, titia...

Família é uma coisa impressionante mesmo!

Tem gente que não tem família, que não se dá bem com a família, que não gosta nem de ouvir falar nesse termo...

Não consigo entender os malefícios que alguém encontre em uma. Por pior que seja, é na família que encontramos nossos primeiros amigos e inimigos. Nosso porto seguro, nossos medos.. tudo nasce ali.

Quem não sente saudades do tempo de criança, das brincadeiras, das comidinhas... De sair da escola, chegar em casa e ver o que há de novo, de passear nas férias, de ser adolescente e não se encontrar...

Minha família nunca foi perfeita, nem de longe. Cresci com minha mãe, na casa da minha tia. Não tive irmãos, filha única de mãe solteira. Minha alegria era ir pra escola e encontrar outras crianças. Meus primos já eram grandes, adolescentes. Não tinha com quem brincar. O bom era que eu acabava sendo a menininha da casa e sempre fui mimada pela minha mãe.

Nas férias íamos de ônibus visitar minha tia do interior que tinha uma filha da minha idade! Eu amava!!!! Contava os dias pra ir e não queria mais voltar!

Já na adolescência minha tia se mudou, fiquei com minha mãe num apartamento e aí as coisas pioraram. Minha mãe, sempre super-protetora, não deixava eu sair e eu, sempre teimosa, ficava enfrentando e dando murro em ponta de faca.

Depois de adulta, conheci meu marido, casei rápido, engravidei nem tão rápido e formei um novo lar. Hoje aqui eu tenho minha mãe, meu marido e meu bebê. Meu bebê, minha Isabel, está tendo a chance de crescer em um lar um pouco mais estruturado, com pai, mãe e vó paparicante. Não sei se a vida dela será melhor ou pior do que a minha, que foi tão "bagunçada" nesses lances de laços, parentescos e afins. Não sei se ela se sentirá mais ou menos solitária do que eu fui quando criança, sem irmãos. Não sei de nadica de nada sobre o que virá ou no que possa se transformar a vida dela.

O meu único objetivo é de que ela cresça feliz, de que ela sinta saudades da nossa família, que ela sinta como ela foi amada e repita isso quando formar a sua. Que ela se lembre de cada carinho, cada cuidado, cada sorriso.

Porque mesmo em famílias diferentes, formada por laços e parentescos diferentes, tenho certeza que nós duas fomos e somos muito amadas!

sábado, 7 de agosto de 2010

Sou radical mesmo e, daí?

Radical tem muitas e variadas formas de interpretação.......mas, a que mais todos entendem é a de uma pessoa sem jogo de cintura, com idéias fixas e pouco disposta a mudar, um ser meio xiita sim!!!
Eu, particularmente não me vejo assim, mesmo porque vivo em constante reflexão daquilo que leio, me informo, estudo e várias vezes já mudei meus pontos de vista! Porém, em algumas opiniões sou xiita mesmo e, uma delas é qualquer violência, seja física ou emocional!
Sou radicalmente contra bater em crianças!
Sou radicalmente contra castigar crianças!
Sou radicalmente contra promover qualquer violência psicológica contra crianças!
Quem não consegue estabelecer uma forma sensata de educar ou colocar os famosos limites, deveria jogar a toalha e assumir a sua incompetência como pai ou educador!
Esse assunto é muito sério e ultimamente tem sido bem debatido por conta do projeto de lei que está andando aí pelo governo.
Todas essas discussões mostram como a nossa sociedade ainda precisa caminhar muuuuito, pois uma grande maioria acredita que as palmadas educativas são necessárias, ou que apanharam quando pequenos e não morreram, ou ainda que se os pais não baterem , a polícia baterá........ou pior ainda, que com o meu filho eu faço o que acho melhor e o governo não deve interferir!!
Argumentos falhos e rasos, na minha mais sincera e radical opinião.
Não consigo imaginar um castigo como uma forma de educar......não consigo me sentir proprietária de um filho, do seu corpo e dos seus desejos, me reservando o direito de bater em seu corpo físico, seja por qual motivo for....
Meu filho mais velho tem 16 anos e nunca apanhou, nem de mim e nem do pai.....apesar de estarmos em plena adolescência, com suas crises e questionamentos, não me arrependo de não ter batido nele, nem de não o ter castigado....
Não quero um filho condicionado pelo medo da violência em casa!
Não quero um filho que abaixe a cabeça ou o tom de voz, porque sabe que vai levar um "sopapo" porque me afrontou!
Quero um filho que me questione sim, que muitas vezes me afronte, me chamando pra discussão, me fazendo pensar....assim como eu quero que ele pense no que eu falo!
Seria até mais fácil pra mim que eu o tivesse calado.........eu mando e você obedece era a regra que durou muito tempo.....hoje, ela não serve mais!
Ser questionada o tempo todo às vezes me cansa, mas quando páro e penso que era isso que eu desejava quando eles eram bebês, percebo que caminhei por uma estrada da liberdade e, só tem liberdade quem aprende a se valorizar......e só se valoriza quem cresce num ambiente com amor e respeito!
Nisso, serei sempre radical!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Super mãe!

Meu ingresso no universo das mãezinhas se deu muito precocemente. Aos 18 anos e 3 meses descobri que estava grávida.
Meu mundo caiu. Como assim? Como eu deixaria o cargo de filhinha caçula e passaria ao de meia mãe? Sim, meia mãe, porque ninguém, nem mesmo eu, acreditava que eu me daria bem na nova função.
Os meses foram passando e o bombardeio de palpites foi aumentando.
Bebê tem que tomar mingau de fubá na mamadeira, chá de pacová tira bucho virado, não se deve acostumar o bebê no colo senão “cria” mania.
No momento em que nasceu de cesárea, fruto de um PN frustrado (rs), o segurei com tanta força como se já tivesse feito isso antes.
E aí meu nome mudou. Me chega a enfermeira e diz:
-Mãezinha, tem certeza de que você não vai derrubá-lo? Você pode carregá-lo até o quarto?
Em outra ocasião, teria apelado, por duvidarem de minha capacidade, mas estava em êxtase e não via nada além de meu filhote.
Desde aquele dia, não sou mais eu. Sou mãe!
Eu passei, como num passe de mágica, de adolescente baladeira, a mãe de família.
Não foi fácil cuidar e educar aquela coisinha tão fofa. Mas também não foi tão difícil. Descobri valores que nem sequer sabia que tinha. Não sabia que poderia trocar noites de sono por canções de ninar, não sabia que o choro de um bebê doesse tanto na gente, não sabia que poderia amar alguém mais que a mim mesma.
Aprendi muita coisa, aprendi até que o Pica pau é um sádico. Antes só via com olhos de espectadora, agora com olhos de mãe.
O que mais me intriga é; como posso ser tantas pessoas no mesmo dia?
Depois de 15 anos e 3 filhos, já fui centenas de mulheres. Hoje, por exemplo, fui Mulher Elástica, Mulher Maravilha, Minnie, Stephanie do Lazy Town, Magali. Mas até hoje, a personagem da qual nunca me cansei, e que exerço com mais “catiguria” é sem dúvida o de mãe. Mãezinha não, sou Super Mãe.

Buzz Lightyear e o Óleo de Passiflora

          Uma das vantagens de ser mãe é que a gente passa a poder ir ao cinema ver desenho animado - ou cinema de animação, como dizem os modernos, sem medo da desaprovação geral da sociedade séria e compenetrada.

          Porque quando você vai ao cinema ver o último lançamento da Pixar, sem uma criança ao lado, o constrangimento começa na compra do ingresso, quando a caixa pergunta "só uma meia?", ao ouvir seu pedido. Isso quando ela não estica o pescoço, procurando o filho/sobrinho/vizinho que deveria estar com você. Aí você vai pra fila torcendo pra não encontrar aquele colega de trabalho metido a cinéfilo que vai assistir o último filme-cabeça em cartaz ou então o seu chefe que adora um filme do Vin Diesel, mas que acha o fim da picada um adulto gostar de desenho animado...

             Mas quando você se torna mãe/pai, isso acaba! Você vai ao cinema com o rebento ao lado e todos em volta olham com aquele olhar de aprovação, como se de nerd sem salvação você tivesse se tornado, em um passe de mágica, um baluarte da conduta correta... tudo bem que isso significa ver filme dublado o resto da vida (quando os filhos tiverem idade para curtir o som original, provavelmente não vão querer ir com você), mas o que é uma dublagem frente à possibilidade de curtir uma animação sem se sentir uma pária da sociedade????

              Eu estava com essa sensação ao ir ver "Toy Story 3". Me realizando como fã e como mãe, até ver o comercial de uma linha bem conhecida de produtos de higiene infantil, durando mais de dez minutos antes de começarem os traillers. Caramba, nem no cinema me deixam em paz?

              E pergunto isso porque o contexto do anúncio eram três mulheres suuuper normais na maternidade: todas lindas, produzidas e magras, conversando de um jeito tão natural quanto a cor de cabelo da Lady Gaga, sobre as descobertas que elas faziam exercendo a maternidade, claaaaaaaro que usando os citados produtos, né? Gente, de boa, mas dá pra alguém me explicar o que um anúncio chato e forçado desses está fazendo antes de um filme do Buzz Lightyear? Alguém imagina o Buzz falando "para o infinito e além! Com o aroma calmante do óleo de passiflora!"???????

              Tuuuuudo bem que, sendo o filme infantil, a empresa quis aproveitar os pais e mães que estariam no cinema. Mas eu fico aqui me perguntando se eles realmente acreditam que a maioria das mulheres se identifica com a situação apresentada: "Geeeeeeente, você usam o óleo antes dos seus filhos dormirem? Porque eu sempre passo na minha bebê e ela dorme tããããããooooo tranquila..." Risos e gritinhos de "eu também", seguidos dos elogios às propriedades calmantes do tal óleo... e eu ali esperando o filme começar e amaldiçoando o balde de pipoca ao meu lado, ele devia também ter vindo com óleo de passiflora...



domingo, 1 de agosto de 2010

Mudança de Identidade!

Desconfio de que a partir do momento que bebês entram na nossa barriga (como bem colocou a Lays), nossa identidade é alterada pra sempre......
Eu, que já fui muito chamada de mãezinha, ultimamente fui promovida à mãe!!! Afinal, meu "filhinho"mais velho já cresceu um pouco, estando maior do que eu na estatura, então, não pega bem me chamarem de "mãezinha"......porém, continuo sem ser a Simone quando se trata de qualquer um dos meus pimpolhos......
Sexta-feira, levando-o à uma festa de aniversário de uma amiga, ele me perguntou se era realmente necessário eu parar bem na porta do buffet......
ahãããã??? por que não, Lucas??? estamos na Paes de Barros, uma avenida super movimentada e não posso parar em qualquer lugar.....em frente ao buffet, tem alça de acesso pra desembarcar!!!
"tá bom, né mãe....." ele solta e percebo que ele realmente se incomoda com a minha presença na frente dos seus amigos.....
Quando estaciono em frente ao tal buffet, ele relaxa, porque há outras mães de outros amigos ali......ou seja, ele não precisa sair como um avestruz do carro, se escondendo de mim.......
mas também havia uma outra grande preocupação naquele momento.....será que ele estava bem??? (pra mim, era o mais bonito da festa)....o que será que a menina iria achar dele, sem uniforme ou jeans.....ou bermudão????
Eu, observadora que sou já captava tudo o que estava rolando naquele rápido desembarque e, absorta em tais pensamentos, fui chamada à realidade pelo manobrista apressado:
"a Senhora vai ficar ou ele só irá desembarcar?......"
a "mãe" da Bruna (a aniversariante) estava ali e se apresenta: "Oi, sou a mãe da Bruna!" eu sorrio e respondo: "Eu sou a mãe do Lucas!", nos cumprimentamos rapidamente e saio, liberando espaço pra desembarque e preocupações nos olhos dos meu filho que tem medo que eu fale novamente de certas coisas que já falei, como bebidas, brigas, etc.....mas, consigo perceber ali a mãe do Diego, a mãe do Rodolfo e a mãe do Gustavo! (nem imagino quais seus verdadeiros nomes, aqueles recebidos ao nascerem!!!! hahahahaha).
Venho embora pensando na minha identidade adquirida há 16 anos, renovada há 13 e depois há 8 anos!!! Sou a mãe do Lucas, da Camila e do João......com muito prazer (e muito cansaço tbm!)...
mas, não sou só a Mãe deles, tenho vários outros papéis, alguns mais exercidos, outros menos.....mas na maioria deles, sou a Simone.....só esse que parece ter aparecido pra mexer com minha identidade pra valer.......depois dele, tudo mudou irreversivelmente, jamais serei a mesma de novo, jamais serei igual a qualquer outra, pois só eu poderei exercer tal papel, ninguém poderá me substituir nisso, fato natural pra qualquer outro papel que tenho........ixiiii, menos um também: o de filha.....
Começo a entender um pouco mais a minha mãe......

sábado, 31 de julho de 2010

Mãezinha é a mãe!!!

            Foi isso que eu quase falei hoje pra vendedora que me atendeu na loja de sapatos outro dia. "Mãezinha, você não quer ver alguma coisinha pra você também???". Claro que sou uma jovem senhora ligeiramente acima do peso muito bem educada, não mandei a vendedora pra onde eu imaginei, mas que deu vontade, ah, isso deu!!!!

                Será que dá pra alguém me explicar por que, ó deuses dos sapatinhos de crochê, toda vez que um bebê entra na nossa barriga, começam a falar conosco em termos de "inho"???? Tudo vira "inho": não usamos mais roupas, usamos "roupinhas", não temos mais conversas, temos "conversinhas" (e quando é o seu obstetra/marido/chefe, que vem querendo ter uma conversinha, ferrou!). É como se mais ou menos toda a população mundial encarnasse a Hebe Camargo quando fala com você. Com sorriso e tudo, achando tudo uma "gracinha"!

           E a coisa não melhora quando o bebê sai da barriga, não! Lembro de quando eu estava na maternidade, grogue da anestesia, ultra-mega-über-enjoada; não é que vem um enfermeiro cheio de sorrisos, falando: "Olha mãezinha, você pode estar sentindo uma vontadinha de dar uma vomitadinha, mas eu vou te dar um remedinho e isso vai embora rapidinho, tá?" 

           E quando vieram me ensinar a trocar as fraldas? "Mãezinha, você pega a perninha, dá uma levantadinha, limpa o cocozinho do bumbumzinho, passa a pomadinha..." E tudo isso coroado por uma voz melosa, baixa, fina... Péra lá, Dona Dirce, por acaso eu perdi neurônios quando o bebê nasceu e ninguém me avisou? Até os amigos com quem eu estava discutindo política externa, quase à base da agressão física, passaram a me tratar com o "inha", com o tom de que achavam que eu tivesse alguma dificuldade de compreensão... 

               Tudo bem que isso bem pode ser o reflexo do pedestal que colocam as mães, do status de criatura angelical que as mães recebem, mas respeitar o status de mãe não quer dizer botar a mulher ladeira abaixo, né não? Até porque desde que o mundo é mundo a mulher assume um monte de coisas quando se torna mãe, que não tem nada a ver com o "inha": é cuidar de casa, passar noite acordada, enfrentar o mal estar de depois do parto, adaptar horário, reorganizar a casa, encarar as fraldas, as golfadas, os choros com origem não-identificada, armar logística pra sair... e nisso tudo, ainda achar espaço pra ser você mesma! 

            Agora mesmo, estou aqui sentada escrevendo enquanto minha filha me chama a cada cinco segundos para tomar o chá de brincadeira, ajeitar a roupa que está incomodando, pedir pra ler o gibi novo, pra usar o computador... sem contar o tanto de coisas que a gente já fez e ainda tem pra fazer, do trabalho, de casa, sempre com um sorriso nos lábios, né, porque se você estressa você passa a ser a "estressadinha"... 


                E com tudo isso ainda vem povo me chamar de "mãezinha"???? Ah, faça-me o favor, mãezinha é a mãe!